INFORMAÇÃO SUMÁRIA
Padroeira: Nossa Senhora da Assunção.
Habitantes: 732 pessoas (I.N.E.2011)
Eleitores Inscritos: 763 eleitores em 05-06-2011.
Sectores laborais: Agricultura.
Tradições festivas: Santo Amaro (domingo seguinte a 15 de Janeiro), Senhora de Guadalupe (último domingo de Maio), S. Bartolomeu e Senhora do Boa Morte ( domingo seguinte a 24 de Agosto) e S. Miguel (domingo seguinte a 29 de Setembro).
Valores Patrimoniais e aspectos turísticos: Capela da Senhora de Guadalupe, do Espírito Santo, de Santo Amaro e da Senhora da Consolação, o Cruzeiro paroquial e o Castro de Santo Amaro.
Artesanato: Palmitos e arte decorativa.
Colectividades: ARA – Associação Cultural e Recreativa de Riba de Âncora, Centro Paroquial e Social de Riba de Âncora.
ASPECTOS GEOGRÁFICOS
Confinando a norte com Azevedo, a nascente com Gondar e Orbacém, a Sul com Freixieiro de Soutelo e Âncora e a poente com Vile, a extensa freguesia de Santa Maria de Riba de Âncora ocupa um território de 857 ha, a uma distância da sede concelhia de 12 km.
RESENHA HISTÓRICA
A respeito da história desta freguesia, no livro “Inventário Colectivo dos Arquivos Paroquiais vol. II Norte Arquivos Nacionais/Torre do Tombo” diz textualmente:
«Em 1125, D. Teresa confirma a doação feita pelo rei suevo, Teodomiro, no século VI, à Sé de Tui, de algumas freguesia de Entre Lima e Minho, entre as quais é mencionada Santa Maria de Vilar de Âncora.
Em 1156, é também referida na divisão dos benefícios do território português de Entre Lima e Minho, anteriormente pertencentes ao bispado de Tui, feita entre o bispo e o Cabido na cidade de Palência.
Nas Inquirições de 1258 esta freguesia figura no julgado de Caminha, embora o seu padroado pertencesse ao bispo de Tui.
Nas listas das igrejas de Entre Lima e Minho, mandada elaborar por D. Dinis em 1320, para pagamento de taxa ao rei, Riba de Âncora pagava 117 libras. Em 1321, segundo o Censual da Sé de Tui para o arcediagado da Vinha, ao qual pertencia Riba de Âncora, esta freguesia devia pagar ao cabido cerca de 20 alquieres de trigo, a dízima do vinho, uma libra decera e procuração.
A nova designação de Riba de Âncora aparece pela primeira vez no Censual de D. Diogo de Sousa (1514-1532).
O direito de padroado desta freguesia pertencia ao arcebispo, ao mosteiro de São Romão de Neiva e aos padroeiros.
Em 1641, segundo informam vários autores, as terras desta freguesia que foram senhorio dos marqueses de Vila Real, passaram para a coroa e, depois, para a Casa do Infantado, onde se conservaram até à sua extinção. Competia a esta Casa, que recebia os réditos, a apresentação do abade.
Em 1839, fazia parte da comarca de Monção, em 1852 da de Viana do Castelo e, em 1884, da de Caminha.»
( Fontes consultadas: Caminha e seu Concelho, Inventário Colectivo dos Arquivos Paroquiais vol. II Norte Arquivos Nacionais/Torre do Tombo e Freguesias Autarcas do Século XXI )